quinta-feira, 19 de março de 2015

A Bela Adormecida da vida real


Desde os 16 anos de idade, Beth Goodier, hoje com 20 anos, passa por episódios recorrentes em que não consegue ficar acordada mais que 4 horas por dia. A jovem sofre de uma condição conhecida como Síndrome de Kleine-Levin (SKL), ou Síndrome da Bela Adormecida. Trata-se de um distúrbio neurológico em que a pessoa sofre com hipersonia severa (sono excessivo). Geralmente, o tempo em que estão acordados são confusos, desorientados, letárgicos e apáticos. Em alguns casos as crises podem vir acompanhadas de fome compulsiva e comportamento infantil.

Por causa desses sintomas, pessoas com SKL não conseguem frequentar escola, trabalhar ou cuidar de si mesmos. As causas são ainda desconhecidas, mas normalmente, os episódios aparecem na adolescência e duram pelo menos 10 dias seguidos e tende a desaparecer depois de 15 anos, mas, nesse período tende a avançar lentamente, causando cada vez mais sono.

A mãe de Beth precisou deixar o trabalho para cuidar da filha, pois, além dos episódios incontroláveis de sono, quando está desperta, a moça age de maneira infantil e não consegue diferenciar se está em um sonho ou na vida real. Sua atividade principal, além de dormir, é fica no sofá vendo sempre as mesma coisas na TV, porque gosta da previsibilidade. Quando está bem Beth e sua mãe procuram não fazer planos, pois os episódios são imprevisíveis.

Como parte de um tratamento proposto, ela reserva pelo menos 30 minutos para se exercitar e também grava vídeos que posta no Youtube falando sobre a doença.

Desde os 16 anos de idade, Beth Goodier, hoje com 20 anos, passa por episódios recorrentes em que não consegue ficar acordada mais que 4 horas por dia.

A mãe de Beth precisou deixar o trabalho para cuidar da filha, pois, além dos episódios incontroláveis de sono, quando está desperta, a moça age de maneira infantil e não consegue diferenciar se está em um sonho ou na vida real.

Fonte: BBC, dailymail e wikipedia

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