quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Monitorar o uso de internet das crianças


Quando uma criança tem de fazer uma pesquisa para a escola, a internet é um portal com vastas quantidades de informação, uma fonte maravilhosa para ambos pais e filhos; existem várias fontes a serem exploradas, como bibliotecas de pesquisa, livrarias, canais de notícias e até museus virtuais. A internet se tornou um meio de socializar, nos permitindo que nos comuniquemos sem custos com milhões de pessoas ao redor do mundo, aprendendo novos “hobbies” e desenvolvendo novos interesses. Já que essa geração está acostumada com usar o computador para um projeto de escola, é natural que eles vão querer usar a internet para atividades como compras, lição de casa, trocar mensagens instantâneas e usar o e-mail.

Enquanto a internet é uma fonte ótima, os pais tem preocupações justificáveis sobre o tempo que suas crianças passam na internet, com quem ela entra em contato e o que é visto. Algumas dicas simples podem ser implementadas para equilibrar os valores educacionais em abundância com a necessidade de segurança e proteção. Seu objetivo é proteger seu filho dos conteúdos que você não quer que sejam visualizados na internet e nos e-mails e o proteger das pessoas as quais você não quer que ele interaja. Aqui estão modos de garantir uma experiência de coisas boas na internet para seu filho.

Matenha os computadores com acesso a internet em áreas movimentadas e abertas da casa, como a cozinha, sala de estar ou “sala da família”. Estipule horários nos quais seu filho poderá usar a internet. Decida ou não se você permitirá o uso quando estiver fora de casa e tente ajudar seu filho com os projetos escolares ou quaisquer outras coisas que ele precise da internet. Se ele for usar o email ou conversar por mensagens instantâneas, tente se envolver o suficiente para saber com quem ele conversa. Pode consumir muito tempo ficar sentado ao lado do seu filho ou ficar no ambiente no qual ele está usando o computador, então lembre-se que você pode sempre levá-lo em bibliotecas para fazer pesquisas.
Discuta parâmetros com o seu filho: quanto tempo ficar online, para quem passar o endereço de email, quais tipos de sites visitar. Na internet, as crianças e adolescentes são alvos fáceis de crime e exploração. Crianças ficam ansiosas para explorar a internet então os pais devem supervisionar e dar dicas e conselhos sobre o uso. Fora as partes perigosas, alguns sites simplesmente não são confiáveis e não cabem para fazer parte de uma pesquisa. Mesmo que as informações sejam aceitáveis para seus filhos ou você aprove as pessoas com as quais há troca de emails, responsavelmente você não iria deixar seu filho passar a maior parte do tempo no telefone, e então entre email e mensagens instantâneas não deve haver diferença. O mesmo princípio de não falar com estranhos com certeza deve ser levado para  a internet.  Se seu filho é da pré-escola, não permita o uso da internet enquanto ele estiver sozinho: sempre ajude com o endereço de navegação – até nos sites da Vila Sésamo e PBS – já que seu filho não deve ir alem dos sites que você permite que ele visite. Coloque todos os sites de busca, como o Google, nos filtros “familiares” para bloquear os conteúdos censuráveis.
Estipule quais tipos de informação podem ser divulgadas na internet. É compreensível colocar limites em quais tipos de informações e fotos seus filhos podem publicar no myspace.com, sites de fotografia como flickr.com ou fóruns e sites de chats que pedem cidade e estado junto com o nome. A criança deve saber que não poderá revelar informações pessoais como o endereço, número de telefone, nome e localização da escola. Diga que se alguém pedir informações, eles devem te consultar antes. Isso vai fazer com que você tenha de estar lá quando seu filho entrar em fóruns, salas de bate-papo ou serviços online. Considere o nome que ele usará em emails, fóruns e salas de bate-papo e decida quanta informação você quer dar sobre seu filho. Por exemplo, o nome ou email “john1997” diz para as pessoas que é um menino que provavelmente nasceu em 1997. Em outras palavras, todos saberiam que é uma criança que se chama John e nasceu em 1997, sem você precisar dizer nada. Considere nomes menos informativos que não incluam referências de gênero, idade, cidade ou nome (ex: GarotadeNovaYork1995).
Determine uma resposta a ser dada caso, em algum acontecimento, alguém ameace ou assuste seu filho pela internet. Se sua criança desrespeitar alguma regra ou proteção que você determinou e falar com estranhos na internet, diga que é importante saber da existência de emails com ameaças ou coisas do tipo que ela possa receber ou de alguém que tenha maiores informações da vida da criança pela internet.  Seu filho precisa saber que não precisa passar por isso sozinho. Infelizmente, emails de spam geralmente tem o assunto que parecem adivinhar sobre quem está recebendo o email; crianças podem ser ingênuas e quando oferecerem presentes de graça, elas podem acabar dando informações pertinentes como o CEP e então ficará um registro do email e do CEP (adultos também podem ser ingênuos e se deixar levar pelos spams, é claro). A criança pode não perceber que deu muita informação ou que a informação está sendo passada para os vendedores que podem até colocar muito em risco caso sejam dadas mais informações. Explique que você entende que esse tipo de coisa pode acontecer e que você não quer que seu filho passe por isso sozinho ou tenha medo de te contar. Já que a internet é livre para todos, isso inclui as pessoas que seu filho jamais encontraria no cotidiano, como prisioneiros e artistas em bolar planos malignos. É justificável que as crianças precisem mais de assistência do que o normal para julgar se a situação é ou não perigosa.
Descubra as regras de uso dos outros lugares em que seu filho acessa a internet. Algumas bibliotecas permitem que as crianças acessem a internet de graça e entre em qualquer site, como se não houvessem registros do que as crianças vêem. Descubra quais são as regras sobre o uso na casa de amigos, escola, cafés ou lanchonetes que seu filho freqüentar.
Bloqueie sites que você não quer que sejam vistos. Enquanto pode ser que seu filho seja obediente e não te desobedeça, crianças são curiosas e podem visitar os sites que amigos mandaram e que você não aprovaria, mas sem a intenção de desobedecer, simplesmente seguindo os links de páginas aprovadas por páginas até chegar em algum site. Alguns programas existem para permitir o controle dos pais, ou seja, você pode bloquear certos sites e certos tipos de conteúdo. O Norton Utilities faz isso. Uma hospedagem pode ser achada em lojas como Staples e Office Max. Você pode decidir por bloquear conteúdo como sites pornográficos ou sites de ódio, sites que ensinam a construir bombas e armas ou até certos tipos de salas de bate-papo. É possível que existe uma configuração para crianças e outra para adultos. Se você estiver se perguntando quais sites seu filho entrou, é só abrir o histórico e ver. Você pode bloquear a partir daí. Aprenda a entender a diferença entre sites de jogos online e salas de bate-papo para discutir sobre a lição de casa. Nenhum software é perfeito e às vezes a criança pode achar uma saída mas ainda sim são um bom método.
Proteja seu filho de emails indesejados e censuráveis. Fale para seu filho não passar o endereço de email para ninguém e use um programa como o Norton para bloquear qualquer email que contenha palavras vulgares ou conteúdo que você não quer que a criança veja. Programas do tipo geralmente precisam que você liste cada palavra ou tópico que você não quer que a criança receba em emails e assim as mensagens serão redirecionadas ou simplesmente deletadas. Novamente, softwares anti-spam são bons para ajudar a eliminar os emails de conteúdo censurável, mas as pessoas que mandam spam fazem dinheiro descobrindo como contornar estes sistemas e não fazer com que o email seja bloqueado, e então alguns emails ainda “passam”. Fale com a criança para que ela só abra e só responda emails de conhecidos.


Caso necessário, considere outras opções de software. Se você estiver com medo que seu filho te desobedeça e se coloque em risco, fora checar o histórico, você pode consierar um tipo de programa chamado “key logger” (registrador de teclado). Ele registra o que seu filho digita em emails, fóruns, salas de bate-papo, mensagens instantâneas e etc. então, caso ele esteja planejado se encontrar com estranhos ou esteja dando muitas informações as quais você não se sente confortável, o programa registrará tudo. Isso não é uma opção para curiosidade da sua parte. Enquanto você sabe o que seu filho está fazendo ou digitando para alguém, esta estratégia é como ouvir o que seu filho conversa no telefone, abrir seu email ou fuçar no seu quarto ou mala. Pode ser considerado justificável mas é uma invasão de privacidade. Pense sobre o quão sério é este passo e decida se é válido.
Bloqueie o acesso com senha. Se você quiser bloquear o acesso da criança a internet quando estiver em casa, considere proteger o computador com uma senha que ele não adivinhará (aniversários, nome de animais de estimação e coisas do tipo são fáceis) então ele não entrará na internet sem você saber ou quando você não estiver em casa.


Caution:
Programas de software com controle de pais não podem bloquear todo o conteúdo censurável.
Fale para seu filho te informar caso alguém o ameace, peça informações ou ele sofra bullying na internet.
Quick Tips:
Determine algumas regras com seu filho sobre o tempo de uso da internet e quem ele contactará na internet. Aprenda a diferença entre sites para fazer a lição de casa e outros sites, como os de bate-papo. Coloque os computadores com internet em áreas movimentadas da casa, ao invés do quarto da criança.

Fonte:comofazertudo,www.curiosoelegal.com

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