As principais fontes naturais dos plásticos são a celulose, extraída dos vegetais, o carbono e sobretudo o petróleo, o gás natural e seus derivados. Esses materiais são tratados mediante processos de craqueamento, ou ruptura química das cadeias moleculares de que são formados, na presença de catalisadores. Posteriormente, são submetidos à polimerização e outros processos de transformação. Nos processos de tratamento dos plásticos acrescentam-se a sua estrutura determinadas substâncias com a finalidade de manter suas características. Entre elas estão corpos plastificantes, que consistem normalmente de ésteres de elevado ponto de ebulição e baixa volatilidade, que melhoram sua flexibilidade ao incrustar-se nas correntes moleculares dos polímeros. Outros aditivos freqüentes são os estabilizadores e os antioxidantes cujo uso depende do tipo de polímero que se quer obter. Também são adicionados corantes de origem mineral ou orgânica, substâncias anticombustão e elementos de recheio e reforço das cadeias de polímeros.
Existem vários métodos de fabricação de plásticos, tais como a moldagem por aquecimento em molde único, os processos de injeção a vácuo, com ação centrífuga mediante dispositivos giratórios, a termoestabilização em prensas hidráulicas e a extrusão. Este último é o método predominante na indústria e consiste na fusão e compressão da substância plástica, que é introduzida num recipiente capaz de sofrer variações de temperatura. A extrusão também é empregada em lâminas ou películas para a obtenção de finas camadas de polietileno. O método de sopro, que consiste na introdução de ar sob pressão entre lâminas de material termoplástico, é usado na fabricação de corpos ocos.
A fabricação dos plásticos sintéticos teve início com a produção da baquelita, no início do século XX, e registrou um desenvolvimento acelerado a partir da década de 1920. O progresso da indústria acompanhou a evolução da química orgânica que, principalmente na Alemanha, permitiu o descobrimento de muitas substâncias novas. Hermann Standinger comprovou em 1922 que a borracha se compunha de unidades moleculares repetidas, de grande tamanho, que passaram a ser chamadas de macromoléculas. Essa comprovação abriu caminho para a descoberta, antes da metade do século, dos poliestirenos, do vinil, das borrachas sintéticas e das poliuretanas e silicones, todos de amplo uso e obtidos a partir de matérias-primas vegetais e minerais.
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